Com influências que vão de Kandinsky a Escher e até um pouco do cubismo, Paulo Emílio teve sempre as abstrações como sua maior preferência. 

Desde pequeno a desatenção foi um problema para Paulo. E nas aulas não muito divertidas da escola, os desenhos abstratos, que fazia em seus cadernos, acabaram sendo uma maneira diferente de ajuda-lo a fazer o tempo passar mais rápido. O que nunca ajudou nos seus estudos. Mas com o tempo, o pequeno distraído Paulo conheceu um jeito de transformar esse passa-tempo em arte. Após um período de estudos na Vancouver Island School of Art, no Canadá, Paulo desenvolveu como principal identidade visual o abstracionismo geométrico, com elementos indo dos pores-do-sol às sombras e relevos de escadarias. Os círculos por sua vez sempre aparecem quebrando a ordem lógica dos outros elementos, propondo assim uma divisão de cor e espaço nas composições, simbolizando as infinitas divisões que a sociedade coloca o ser humano.  

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